sexta-feira, 27 de abril de 2007

Murulho I_São Paulo novembro 2004




Uma estrutura que toca o espaço, suporta o peso de um homem e está passível de desaparecer a qualquer instante. O tempo de um sonho, sonhado junto. Um lapso impresso no Mundo.

“Ancestrais desejos nômades irrompem” , é preciso ocupar, percorrer, derivar, marulhar. O teto ultrapassa os limites da casa, do ateliê e descobre-se céu. O corpo expande e descobre–se célula, partícula de um organismo maior, transpessoal, interdependente. A cidade como morada, a morada enquanto corpo.

Murulhos constituem novas territorialidades, inauguram acessos. Estruturas que inscrevem outros tempos, que convidam à experimentação, dialogam com o ambiente que as circunda; estando sua potência nos usos latentes possíveis. Locais de silêncio, plataformas de convívio, de respiro, de descanso.

Este foi o primeiro Murulho ele foi colocado numa praça em frente a ponte Casa Verde, à beira da Marginal Tietê em São Paulo capital. Ali ficou por 7 meses.

Murulho
This is a work in progress that consists of occupying spaces in a structural and affective manner. This occupation arises from an attentive familiarity with the given space and a study of the living practices around it. The objective is to build a space that offers a possibility of human access and integration with nature, in a way that the person has to displace himself in order to access it. The artist has already built two tree houses in public squares in two large urban areas: São Paulo e Salvador. A project that can be enjoyed by anyone that may feel invited to enter this space.

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