sábado, 28 de abril de 2007

Geometrias Daninhas_Lago Ibirapuera Bienal 2006







Geometrias daninhas

Projeto de Hector Zamora em colaboração com Fernando Limberger e Floriana Breyer apresentado na vigésima sétima Bienal de São Paulo de 2006. Fui assistente do artista nos dois projetos, ambos envolvendo a questão do flutuar. Em Geometrias daninhas a proposta era a implantação de 2220m² de aguapés contidos em 51 estruturas octagonais de tubo PVC, de forma a termos 51 ilhotas flutuantes ao longo do lago. As condições ambientais de um dos mais importantes lagos de São Paulo é lamentável. Dentro do tema desta bienal “Como viver junto” Hector propunha uma discussão ampla e profunda ao redor destas questões, uma vez que o aguapé é ao mesmo tempo que uma planta considerada daninha reproduzindo-se rapidamente e podendo tomar o lago, é também uma planta purificadora, funcionando como filtro d´agua. A Autorização para a finalização do projeto foi cancelada quando todas as estruturas já estavam postas no lago e os água pés estavam sendo trasportados ao Parque do Ibirapuera. Acima podem ser vistas fotos da montagem das estruturas e ao lado dois vídeos referentes ao projeto: geometrias daninhas e geometrias silenciosas, o primeiro trata do processo no lago do Ibirapuera o segundo surge na visita que fizemos ao lago de onde haviam sido retirados os águas-pés.

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