sábado, 15 de dezembro de 2007
Pequenos Arranjos
Pequenos Arranjos, performance realizada na exposição e festival de performances Mil971 (http://mil971.wordpress.com/). Vila Madalena, São Paulo, dezembro 2007. Silêncio e movimento. Luz, ar e água. Duas mulheres habitam plataformas suspensas e cordas e buscam vivenciar por dois dias ininterruptos o estado planta, inspiradas nas plantas epífitas.
Small Arrangements_ performance accomplished on the exhibition and performance festival MIL971. Vila Madalena, São Paulo – December of 2007. Silence and movement. Light, air and water. Two women inhabit suspended platforms and ropes in search of living as a plant uninterruptedly for two days, inspired on epiphytes species.
Ribanceira
Ribanceira_ realizado no viaduto Sumaré, São Paulo 2006.
O projeto consiste em construir escadas de corda e ripas de madeiras e colocá-las em declives geográficos. Ribanceira, nasce da observação dos percursos e fluxos da urbes, da procura por caminhos mais humanos que possam ser inventados segundo as necessidades do corpo e as condições ambientais que o local apresenta. Ribanceira oferece um acesso, conexões estabelece. A escala corporal transcende os limites da derme e alcança a escala geográfica uma vez que conecta estas escalas, participando ativamente na construção de um lugar e na criação de sítios de experiência.
Material necessário: pontaletes de madeira e corda.
Cliff_ made in Sumaré Viaduct, São Paulo, 2006.
The project consists of building stairs out of ropes and pieces of wood and placing them on geographic slopes. Cliff arises from the observation of ways and flows that exist on the urbs, about the search for more human paths that can be invented according to the needs of the body and the environmental conditions that the place presents. Cliff offers an access, establishes connections. The human scale transcends the limits of the dermis and reaches geographic scale for it connects both scales, actively participating in the construction of a place and in the creation of experience sites.
Needed material: wood props and rope.
Mórula
Mórula_ realizado no jardim da exposição Convívio, na universidade FAAP, São Paulo, 2005.
Projeto consistui em criar um ambiente que integrasse os elementos da casa, rua e jardim, provocando deslocamentos e pontes entre estas esferas. Refletindo sobre a capacidade de adaptação e do alinhamento deste ser integral que somos, o projeto visa expandir para o ambiente e materializar estes múltiplos sítios fundamentais ao homem: a casa, a rua e a natureza.
Material: material de entulho urbano porta, mala, madeira. Cama, criado mudo. Terra, Grama e regador.
Mórula_ made on the garden of the exhibition Convívio, on FAAP University, São Paulo
The project consisted of creating an environment that integrated the elements that are present in the house, on the street and the garden, provoking displacements and bridges among these spheres. Reflecting on the adaptation ability and on the alignment of this whole being that we are, the project aims at expanding towards the environment and at materializing these multiple sites that are essential to mankind: the house, the street and nature.
Needed material: material collected from urban garbage (door, suitcase, wood). Bed, nightstand. Dirt, grass and watering can.
Projétil para Mundo Novo
Projétil para Mundo Novo _realizado na orla da Barra em Salvador, Bahia, 2004.
Faixa de descalços foi a primeira Experiência Ambiental que realizei, consiste em sobrepor placas de grama às faixas de pedestres, convidando-os a retomar o contato dos pés com o solo em plena urbes. Refletindo sobre a impermeabilização do solo pelo asfalto e da possibilidade de zonas permeáveis na cidade, “Projétil para Mundo Novo” em meio a tantos carros e concreto reinaugura uma via de acesso vital, abre caminhos para repensar a cidade e nossa postura diante do projeto de Mundo que nos é imposto.
Material: placas de grama
Projectile for a New World_ made on Barra Beach in Salvador, Bahia, 2004.
Projectile for a New World was the first Environmental Experience that I have made and it consists of overlapping the crosswalk with pieces of grass, inviting the pedestrians to regain the contact between their feet and the soil in the urbs itself.
Reflecting on the impermeability of the ground that the paving brings and on the possibility of permeable areas in the city Projectile for a New World, in the middle of so many cars and concrete, re-inaugurates a vital way of access and it opens paths for rethinking the city and our attitude facing the project of World that is imposed on us.
Needed material: pieces of grass
Clareira Urbana
Clareira Urbana _realizado em Salvador , nas proximidades do campus da UFBA, Universidade Federal da Bahia, 2005.
O trabalho consiste em criar micro-climas em equipamentos urbanos como pontos de ônibus, pontes, viadutos. Clareira Urbana, visa refletir a cerca do processo de desertificação da paisagem urbana e da impessoalidade da relação estabelecida entre cidade e cidadãos. O projeto visa facilitar vínculos afetivos com a urbes, buscando ativar uma nova relação do transeunte com a cidade e com seu cotidiano através da criação de microambientes vivos na cidade em locais de alta circulação de pessoas, interagindo com equipamentos públicos, como: pontes, viadutos, pontos de ônibus, entre outros. Propõe na dinâmica caótica das cidades um espaço de respiro.
Material: tijolos, bambu, terra, grama e mudas de variadas espécies de trapadeiras e epífitas.
Urban Clearing_ made in Salvador, near the Federal University of Bahia (UFBA), 2005.
The work consists of creating microclimates in urban equipments such as bus stops, bridges and viaducts. Urban Clearing aims at reflecting upon the desertification process of urban landscapes and the impersonality of the relations established between the city and the citizens. The project aims at facilitating affective bonds with the urbs, in an attempt to try to activate a new relationship between the city and its everyday life through the creation of living microenvironments in the city, in spaces where there is a large amount of people interacting with public equipments such as viaducts and bus stops. It proposes a space to breathe on the chaotic dynamic of the cities.
Needed material: bricks, bamboo, grass and plants - different species of epiphytes, such as Certhia brachydactyl (Trepadeira).
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
domingo, 20 de maio de 2007
Ponte Pênsil_Jardim Irene SP EIA 2006
Ponte Pênsil, realizado no Jardim Irene, periferia de São Paulo, durante o EIA 2006.
O projeto consiste em identificar e redesenhar estruturas em dado espaço, visando evidenciar a prática do habitar neste local específico. Uma sutil interferência no espaço, trazendo à luz o cotidiano do ambiente escolhido.
Material: luzes de natal, pregos e eletricidade.
Hanging Bridge_ made in Jardim Irene, on the outer part of São Paulo during EIA 2006.
The project consists of identifying and redrawing structures in a given space, aiming at emphasizing the living practice in this specific place. A subtle interference in space, bringing everyday life to light, in this chosen environment.
Material: Christmas decoration lights, nails and electricity
sábado, 28 de abril de 2007
Qual espaço eu procuro?
_ Beirais, limítrofes, pontes, espaços relacionais que se inspiram dentro da "gramática da Casa" nas varandas, janelas, portas, alçapões, porões, corredores, jardins, quintais e terraços. Revelam-se dentro da "gramática da Rua" nos muros, terrenos baldios, viadutos, passarelas, faixas de pedestres, praças e canteiros.
A gramática dos espaços revela especificidades, intimidades e padrões de nossa própria cultura brasileira e em outra instância de nossa própria constituição enquanto humanos, descontrui-la a fim de rearranja-la é um exercício minucioso de observação ambiental e pessoal que exige uma gama de ferramentas, que estão em constante processo de descoberta, atualização e mutação. E é na busca por estes espaços que sigo...
A gramática dos espaços revela especificidades, intimidades e padrões de nossa própria cultura brasileira e em outra instância de nossa própria constituição enquanto humanos, descontrui-la a fim de rearranja-la é um exercício minucioso de observação ambiental e pessoal que exige uma gama de ferramentas, que estão em constante processo de descoberta, atualização e mutação. E é na busca por estes espaços que sigo...
Recanto das Crianças_Hector Zamora, São Vicente, SP 2006
Projeto de Hector Zamora para a vigésima sétima Bienal de São Paulo. Detonar uma brincadeira-festa na praia: as pessoas poderiam usar as câmaras de pneus para flutuar e desfrutar de um dia de convivência, construindo uma estrutura flutuante cuja forma seria determinada pelos participantes e influenciada pelas marés e correntes marítimas. Neste projeto fui assistente de Hector, participando desde a procura pelo local adequado à ação propriamente dita tendo ficado responsável por todo registro em foto e vídeo, bem como na edição dos mesmos, em vídeo pode ser visto através do link ao lado “Domingo Flotante” .
Lapinha_RJ, Arcos da Lapa 2007
Ação nos Arcos da lapa, RJ. O projeto se propôs a estabelecer contato direto com a realidade local evidenciando o uso do espaço como moradia e convidando os que ali vivem a experienciar um quarto nos moldes convencionais: cada arco como um cômodo. Projeto de Interferência Ambiental de Floriana Breyer e Mark Dayves durante a
V Bienal de Cultura da Une realizada em janeiro 2007.
Marulho_Lago Ibirapuera 2004
Ação pela limpeza das águas do Lago do Ibirapuera, realizada durante o primeiro EIA, Experiência Imersiva Ambiental, em novembro de 2004. Um agradecimento especial ao marujo Flávio Machado. Cerca de 150 litros de esgoto são jogados no lago por minuto segundo matéria da folha de São Paulo. Esta ação consistiu na entrada no lago com bote inflável e redes de pescas para retirada do lixo que constantemente fica boiando no lago. Uma ação que trabalhou a nível simbólico, fazendo referência ao estado em que se encontram aquelas águas e o descaso das autoridades e da própria população que muitas vezes desconhece as reais condições do lago. Lembrando que milhões foram investidos na recente colocação da fonte colorida. Não haverá projetos mais necessários e urgentes para se investir?
Geometrias Daninhas_Lago Ibirapuera Bienal 2006
Geometrias daninhas
Projeto de Hector Zamora em colaboração com Fernando Limberger e Floriana Breyer apresentado na vigésima sétima Bienal de São Paulo de 2006. Fui assistente do artista nos dois projetos, ambos envolvendo a questão do flutuar. Em Geometrias daninhas a proposta era a implantação de 2220m² de aguapés contidos em 51 estruturas octagonais de tubo PVC, de forma a termos 51 ilhotas flutuantes ao longo do lago. As condições ambientais de um dos mais importantes lagos de São Paulo é lamentável. Dentro do tema desta bienal “Como viver junto” Hector propunha uma discussão ampla e profunda ao redor destas questões, uma vez que o aguapé é ao mesmo tempo que uma planta considerada daninha reproduzindo-se rapidamente e podendo tomar o lago, é também uma planta purificadora, funcionando como filtro d´agua. A Autorização para a finalização do projeto foi cancelada quando todas as estruturas já estavam postas no lago e os água pés estavam sendo trasportados ao Parque do Ibirapuera. Acima podem ser vistas fotos da montagem das estruturas e ao lado dois vídeos referentes ao projeto: geometrias daninhas e geometrias silenciosas, o primeiro trata do processo no lago do Ibirapuera o segundo surge na visita que fizemos ao lago de onde haviam sido retirados os águas-pés.
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Murulho I_São Paulo novembro 2004
Uma estrutura que toca o espaço, suporta o peso de um homem e está passível de desaparecer a qualquer instante. O tempo de um sonho, sonhado junto. Um lapso impresso no Mundo.
“Ancestrais desejos nômades irrompem” , é preciso ocupar, percorrer, derivar, marulhar. O teto ultrapassa os limites da casa, do ateliê e descobre-se céu. O corpo expande e descobre–se célula, partícula de um organismo maior, transpessoal, interdependente. A cidade como morada, a morada enquanto corpo.
Murulhos constituem novas territorialidades, inauguram acessos. Estruturas que inscrevem outros tempos, que convidam à experimentação, dialogam com o ambiente que as circunda; estando sua potência nos usos latentes possíveis. Locais de silêncio, plataformas de convívio, de respiro, de descanso.
Este foi o primeiro Murulho ele foi colocado numa praça em frente a ponte Casa Verde, à beira da Marginal Tietê em São Paulo capital. Ali ficou por 7 meses.
Murulho
This is a work in progress that consists of occupying spaces in a structural and affective manner. This occupation arises from an attentive familiarity with the given space and a study of the living practices around it. The objective is to build a space that offers a possibility of human access and integration with nature, in a way that the person has to displace himself in order to access it. The artist has already built two tree houses in public squares in two large urban areas: São Paulo e Salvador. A project that can be enjoyed by anyone that may feel invited to enter this space.
Murulho II_Salvador junho 2005
um ano depois
Este foi o segundo Murulho em junho de 2005 na cidade de Salvador em meio a viadutos na Fonte Nova. É um trabalho em andamento em vários sentidos, uma vez que mais Murulhos serão inscritos no mundo e que cada um deles têm uma história silenciosa, as vezes registrada nas paredes dos mesmos ou selada em encontros que ali se deram. Escolhi respeitar este tempo, este silêncio, estes segredos íntimos de cada Murulho decidindo não registrar em vídeo os desbobramentos que se seguiram a sua colocação.
Casa Lambida_São Paulo junho 2006
Projeto de intervenção urbana na rampas antimendigo da Avenida Paulista. 20 metros de lambe lambe. Lambe lambe como ferramenta poética, estética, ética. Utilizando-se de um equipamento público: a rampa anti mendigo inaugura-se um espaço fisico e crítico à politica higienista vigente (pra ver o video clique na janelinha o lado com titulo casa lambida).
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada.
Ninguém podia entrar nela não
Por que na casa não tinha chão
Ninguém podia deitar na rede
Por que na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na Av. Paulista n° 0.
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